Abdulio Giudici, Buenos Aires, Argentina, 1914-2008.
Sem título, 1974
Acrílico sobre aglomerado
60 x 60 cm
Minhas pinturas constituem igualmente uma expressão de beleza, mas não de uma beleza convencional e sim inédita e pessoal, pior ou melhor lograda em cada trabalho, partindo de princípios continuamente novos, provocados por exigências próprias. Não têm, por tanto, a segurança de algo permanente, ainda que procurado, mas que vêm se tornar coisas precárias, como tantas conquistas de nossa época.
Comentário: Abdulio Giudici / Reprodução: Cortesia Herlitzka + Faria, Buenos Aires /
Gustavo Fernández. Caracas, Venezuela, 1973.
Me olha, 2017
Técnica mista. Acrílico sobre tela
120×120 cm
Fernández mistura com proeza una fina utilização cromática com o uso do relevo e das texturas para oferecer ao espectador uma experiência visual atrativa, positiva e muitas vezes tridimensional. Seu talento consiste justamente em reinventar-se e buscar sempre afastar os limites sem cair em excessos, mantendo uma harmonia quase espiritual. Uma experiência visual carregada de mensagens e símbolos que vão além da cor.
Comentário: Alejandra Carrero Rodríguez / Fotografia: Gustavo Fernández Studio / Reprodução: Cortesia da artista
Mario Gómez Vargas. Concepción, Chile, 1968.
O solo da abundância, 2014
Óleo sobre tela
100×150 cm
Em minha obra persiste obsessivamente a sensação de andar apenas de passagem, o que por sua vez me leva a colocar o homem, geralmente muito desvinculado de seu entorno imediato, como se estivesse silenciosamente à espera de um permanente retorno dos objetos de suas histórias, como presentindo o fim dos acontecimentos que muitas vezes nem sequer começaram.
Comentário: Mario Gómez Vargas / Fotografia: Lorenza Gómez Martínez / Reprodução: Cortesia da artista
Karina Peisajovich, Buenos Aires, Argentina, 1966.
Gradiente XXII, 2016
Lápis de cor sobre papel
120 X 100 cm
…através de seus projetos de iluminação ambiental, como em seus desenhos, altera a experiência sensorial do espectador e, ao mesmo tempo, o leva a refletir sobre seu próprio processo perceptual. …os desenhos titulados “Gradiente” podem ser vistos como tempo encriptado na cor. A paleta de estes trabalhos está organizada com base na tensão produzida por relações cromáticas, manifestando os parâmetros instáveis do olho.
Comentário: http://abstractioninaction.com/tag/argentina/ / Fotografia: Bruno Dubner / Reprodução: Cortesia do artista e Herlitzka + Faria (Buenos Aires)
Mercedes Elena González, Caracas, Venezuela 1952
Tapeçaria Dilatante, 2015-2019 (Detalhe)
Acrílico, guache, lápis de cor e grafito em cartas de cor
102 x 420 cm
Mercedes Elena González resolve simbolicamente a controversa síntese de geometria e representação, faz isso com agudeza e intuição: investigando através de seu processo criativo, levantando capas de luz e sombra em esse “arquivo” incessante que espera em seu estudo.
Comentário: @hffanewyork / Fotografia: Julio Osorio / Reprodução: Cortesia do artista e Henrique Faria, Nova Iorque
Esvin Alarcón Lam, Guatemala, 1988.
Erupção lavanda, 2019
Acrílico sobre tela
61 x 61 cm
Os triângulos vulcânicos cor-de-rosa de Esvin Alarcón Lam, tomam a história de este símbolo poderoso dentro de um excitante novo e alegórico território, construindo sobre significados implícitos dos gráficos do coletivo Silêncio=Morte, e alinhando a fortaleza e o poder que traz o reposicionamento de símbolos historicamente destrutivos, com uma das características geológicas más distintivas de Guatemala. Ao combinar o triângulo e o vulcão, Lam cria uma imagem ad hoc da identidade homossexual guatemalteca…
Comentário: Andy Campbell / Fotografia: Mario Santizo / Reprodução: Cortesia do artista e Herlitzka + Faria (Buenos Aires) e Henrique Faria Fine Art (Nova Iorque)
Abdulio Giudici, Buenos Aires, Argentina, 1914-2008
Constelação 2, 1994
Acrílico e grafito sobre hard board
60 x 60 cm
Minhas pinturas constituem igualmente uma expressão de beleza, mas não de uma beleza convencional e sim inédita e pessoal, pior ou melhor lograda em cada trabalho, partindo de princípios continuamente novos, provocados por exigências próprias. Não têm, por tanto, a segurança de algo permanente, ainda que procurado, mas que vêm se tornar coisas precárias, como tantas conquistas de nossa época.
Comentário: Abdulio Giudici / Reprodução: Cortesia Herlitzka + Faria, Buenos Aires / Separação de cores: Andros Impressores
Margarita Paska, Buenos Aires, Argentina, 1932.
Borboleta e Bahia Labial, da série Desenhos Rorschach (1983)
Aquarela, aerógrafo e tinta
46 x 61cm
…imagens desconectadas que se misturam por traz de olhos fechados… …utilizando a metáfora para explorar a estrutura do inconsciente. Os mapas… …tentam traçar este espaço indecifrável com números e flechas. …os esquemas e as notas parecem referir-se a uma geografia real, as manchas de tinta do Rorschach… …referem a interpretações comuns. …as formas labiais aludem ao diagnóstico de como os sujeitos tramam o dano físico e os estímulos sexuais. A mistura de morfologias sugere o conceito psicanalítico de condensação, de uma imagem ou memória que transfere sua carga a outra idéia.
Comentário: Julia Detchon / Fotografia: Daniel Kiblisky / Reprodução: Cortesia da artista e Galeria Herlitzka + Faria, Buenos Aires / Separação de cores: Andros Impressores
Gloria Gómez Sánchez, Peru, 1921-2007
Sem título, 1960
Técnica mista
63,7 x 82,7cm
…sua estreia em Lima …apresentou uma série de experimentos fisicamente intensos com manipulação de materiais e superfícies, exibição do acaso, …uma aproximação dramaticamente distinta da abstração…. Sua segunda exposição individual… reuniu montagens precárias feitas com objetos comuns esmagados, resíduos e arame.
Comentário: Dorota Bizcel / Fotografia: Arquivo Gloria Gómez-Sánchez / Reprodução: Cortesia do Arquivo Gloria Gómez-Sánchez e Henrique Faría, Nova Iorque / Separação de cores: Andros Impressores
Amalia Valdés, Santiago, Chile, 1981. Mora e trabalha em Berlin, Alemanha
Feito na Alemanha, 2017
200 peças de aço inoxidável, cobre e bronze. Cada uma mede 10 x 10 cm
150 x 150 x 8cm
Feito na Alemanha é uma reinterpretação de uma Chakana, figura de origem andino que representa uma ponte ou uma escada. Personaliza harmoniosamente a relação entre o baixo e o alto, a terra e o sol, entre os seres humanos e os seres superiores… Esta figura robusta, de origem ancestral e sagrado, se desenha parcialmente, e se torna efêmera na medida em que se dissolve simultaneamente sobre o muro.
Comentário: Amalia Valdés / Fotografia: Maite Zubizarreta / Reprodução: Cortesia do artista / Separação de cores: Andros Impressores
Jaime Gili, Caracas, Venezuela, 1972. Reside em Londres, Reino Unido
a417 (tianet1), 2007-2017
Acrílico sobre tela
175 × 192cm
Cresci em Caracas, no auge de uma modernidade local em arte e arquitetura muito singular, em uma cidade tropical e multicultural cheia de arte urbana e excelente arquitetura, cheia de otimismo e caráter; uma cidade construída por artistas e arquitetos trabalhando juntos em um sonho único alimentado por uma forte economia petroleira. Comecei meus estudos de arte em Caracas e fui testemunha do lento desmantelamento e ruina de algumas das melhores instituições, edifícios e arte urbana da cidade.
Comentário: Jaime Gili / Fotografia: Cortesia Jaime Gili Studio / Reprodução: Cortesia de coleção privada / Separação de cores: Andros Impressores
Christian Mera, 1980. Quito, Equador. Radicado na Espanha
Serie firmas (2017)
Técnica mista sobre tela
70 x 100 cm
Mera destaca-se por compor uma pintura na qual deixa em evidência sua enorme capacidade para manejar os assuntos formais da profissão: composição, cor, texturas, luz…. Faz mágica combinando diversas técnicas…. Submerge-se no antigo para desenvolver uma nova linguagem, para conseguir esse selo de autoria que muito poucos alcançam.
Comentário: María de Jesús Abad Tejerina / Fotografia: Pamela Corrales García / Reprodução: Cortesia do artista / Separação de cores: Andros Impressores

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